"A alma dos diferentes é feita de uma luz além. Sua estrela tem moradas deslumbrantes que eles guardam para os poucos capazes de os sentir e entender. Nessas moradas estão tesouros da ternura humana dos quais só os diferentes são capazes.
Não mexa com o amor de um diferente.
A menos que você seja suficientemente forte para suportá-lo depois".
(Arthur da Távola)
Nesta aula dialogamos bastante sobre a Educação Inclusiva nas escolas, principalmente pelo motivo de algumas colegas já estarem realizando uma das atividades da disciplina de Estágio Supervisionado II, que são 20 (vinte) horas de monitoria em uma Escola de Educação Especial, observando um pouco em cada turma, como são realizadas as atividades, quais as especificidades de cada um, como é o dia a dia em uma escola de Educação Especial... Com isso foi conversado um pouco sobre esse assunto e a professora Albertina nos esclareceu algumas dúvidas sobre essa nova experiência.
Em seguida a professora deu continuidade à aula com a exposição do Slide: “Educação Inclusiva”, que retrata toda a trajetória da Educação Especial desde o início até hoje.
Por meio desse slide considerei importante fazer algumas anotações, por meio tópicos.
Vou deixar registrado para compartilhar também essas informações com vocês. Caso alguém tenha alguma dúvida sobre as anotações, podem perguntar, pois durante a aula anotei as explicações da professora e precisei escrever rápido. Segue então:
- Na antiguidade os deficientes, quando nasciam eram mortos (eliminados), por isso não se tem registro sobre eles nessa época;
- Na Idade Média as crianças portadoras de necessidades especiais, começaram a ser protegidas pela Igreja que acreditavam serem filhos de Deus. Então as famílias começaram a abandoná-las nos mosteiros. Faziam isso porque a sociedade, naquela época, julgava quando nascia uma criança com deficiência, considerando que era uma família pecadora, que tinha pecados. Por esse motivo e para não serem julgadas pela sociedade as famílias tomavam essa atitude;
- Na Idade Moderna começaram a surgir hospitais e escolas especiais, para ser objeto de estudo, com isso muitas atrocidades foram feitas;
- Na Idade Contemporânea, começa a se pensar no deficiente como cidadão de direitos, isso são apenas possibilidades, mais ou menos até a década de 70. Só a partir da década de 80 é que de fato começa a se pensar em um sujeito que pode ser incluído no ensino regular;
- Na década de 90 começa no Brasil um processo de INCLUSÃO, ou seja, é a escola que deve se preparar para o aluno e não o aluno se preparar para a escola;
- O Direito Constitucional é lei e deve ser cumprido, o que está na Constituição sobre os direitos das crianças portadoras de necessidades especiais precisa ser realmente cumprido;
- Direito Humano: visa um profissional, que tenha amor pela sua profissão, na sala de aula, para com seus alunos. O professor precisa fazer a diferença, ser comprometido na sua função;
- Na década de 80, os alunos com deficiência mental leve, são colocados da APAE para as escolas regulares e permanecem lá depois de uma avaliação com especialistas, se não apresentarem uma deficiência grave, somente leve, passando a freqüentar apenas a escola regular;
- Uma curiosidade: Uma pessoa que apresenta Paralisia Cerebral (PC), não tem comprometimento cerebral, apenas físico (motor). Mas, se apresentar outro comprometimento, exemplo, mental e físico (motor) não é mais PC e sim Múltiplo, por apresentar mais de uma deficiência.
Observação: o estudo dos slides não foi concluído, mas será retomado na próxima aula.
Para Refletir:
“Uma das dimensões do processo de inclusão social é a inclusão escolar – conjunto de políticas públicas e particulares de levar a escolarização a todos os segmentos humanos da sociedade, com ênfase na infância e juventude. Nesse contexto, recebem atenção especial a integração de portadores de deficiências (físicas ou mentais) nas escolas regulares, o ensino voltado para a formação profissionalizante e a constituição da consciência cidadã.
No Brasil, a Constituição de 1988, assim como a LDB 9.394/96 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional) destaca a importância e urgência de promover-se a inclusão educacional como elemento formador da nacionalidade. Os sistemas educacionais federais, estaduais e municipais, assim como a rede privada de escolas, têm envidado esforços no sentido de operacionalizar os dispositivos legais que exigem ou amparam iniciativas no caminho da inclusão escolar.
A inclusão educacional é, certamente, o caminho definitivo para que deixemos de ser o país de maior riqueza (potencial) e, ao mesmo tempo, palco das maiores injustiças sociais da história da humanidade.”
Fontes de pesquisa:
http://br.monografias.com/trabalhos/educacao-inclusiva/educacao-inclusiva.shtml