quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Nona aula de Fundamentos e Metodologia da Educação Especial dia 29/09/10.






O Autista (Uma jornada de amor)

As vezes, numa estrela cadente, chego a você 

Mas volto correndo 

Não adianta me chamar. 

Meu mundo gira mais que o seu 

Meu mundo tem mais brilho que o seu 

Por isso não quero sair dele 

Me deixe aqui. 

Eu vim lhe mostrar isso tudo

Mas você não me entende

Você vê seu mundo como o certo

Por isso volto mais cedo para o meu.

Me perdoe, por não conseguir

Fazer você me entender 

Me perdoe, por meu regresso 

Mas tentarei em outras casas 

E em outros lugares, 

Fazer com que me compreendam.

Me perdoe, já que a minha família

não me entende, e eu

Mais uma vez, não consegui te mostrar o meu mundo

Tentarei voltar em outro lugar

Para completar minha jornada de amor.

Sávio Assad

Nesta aula conforme nosso cronograma de atividades, realizamos as apresentações dos trabalhos sobre as Síndromes. 
Nosso grupo foi: Eu (Giane), Luana, Mariane, Renata, Sirlei. Apresentamos sobre o AUTISMO.
   
Foram apresentados cinco trabalhos, o nosso grupo, como já foi mencionado no início dos registros no Blog, apresentou sobre Autismo. Segue o trabalho com todas as informações apresentadas a turma.





AUTISMO



O que é?

Autismo é uma desordem na qual uma criança jovem não pode desenvolver relações sociais normais, se comporta de modo compulsivo e ritualista, e geralmente não desenvolve inteligência normal.
O autismo é uma patologia diferente do retardo mental ou da lesão cerebral, embora algumas crianças com autismo também tenham essas doenças.
Sinais de autismo normalmente aparecem no primeiro ano de vida e sempre antes dos três anos de idade. A desordem é duas a quatro vezes mais comum em meninos do que em meninas.

Causas

A causa do autismo não é conhecida. Estudos de gêmeos idênticos indicam que a desordem pode ser, em parte, genética, porque tende a acontecer em ambos os gêmeos se acontecer em um. Embora a maioria dos casos não tenha nenhuma causa óbvia, alguns podem estar relacionados a uma infecção viral (por exemplo, rubéola congênita ou doença de inclusão citomegálica), fenilcetonúria (uma deficiência herdada de enzima), ou a síndrome do X frágil (uma dosagem cromossômica).

Sintomas e diagnóstico

Uma criança autista prefere estar só, não forma relações pessoais íntimas, não abraça, evita contato de olho, resiste às mudanças, é excessivamente presa a objetos familiares e repete continuamente certos atos e rituais. A criança pode começar a falar depois de outras crianças da mesma idade, pode usar o idioma de um modo estranho, ou pode não conseguir - por não poder ou não querer - falar nada. Quando falamos com a criança, ela frequentemente tem dificuldade em entender o que foi dito. Ela pode repetir as palavras que são ditas a ela (ecolalia) e inverter o uso normal de pronomes, principalmente usando o tu em vez de eu ou mim ao se referir a si própria.
Sintomas de autismo em uma criança levam o médico ao diagnóstico, que é feito através da observação. Embora nenhum teste específico para autismo esteja disponível, o médico pode executar certos testes para procurar outras causas de desordem cerebral.
A maioria das crianças autistas tem desempenho intelectual desigual, assim, testar a inteligência não é uma tarefa simples. Pode ser necessário repetir os testes várias vezes. Crianças autistas normalmente se saem melhor nos itens de desempenho (habilidades motoras e espaciais) do que nos itens verbais durante testes padrão de Q. I. Acredita-se que aproximadamente 70 por cento das crianças com autismo têm algum grau de retardamento mental (Q. I. menor do que 70).
Entre 20 e 40 por cento das crianças autistas, especialmente aquelas com um Q. I. abaixo de 50, começam a ter convulsões antes da adolescência.
Algumas crianças autistas apresentam aumento dos ventrículos cerebrais que podem ser vistos na tomografia cerebral computadorizada. Em adultos com autismo, as imagens da ressonância magnética podem mostrar anormalidades cerebrais adicionais.
Uma variante do autismo, às vezes chamada de desordem desenvolvimental pervasiva de início na infância ou autismo atípico, pode ter início mais tardio, até os 12 anos de idade. Assim como a criança com autismo de início precoce, a criança com autismo atípico não desenvolve relacionamentos sociais normais e freqüentemente apresenta maneirismos bizarros e padrões anormais de fala. Essas crianças também podem ter síndrome de Tourette, doença obsessivo-compulsiva ou hiperatividade.
Assim, pode ser muito difícil para o médico diferenciar entre essas condições.

Prognóstico e tratamento

Os sintomas de autismo geralmente persistem ao longo de toda a vida.
Muitos especialistas acreditam que o prognóstico é fortemente relacionado a quanto idioma utilizável a criança adquiriu até os sete anos de idade. Crianças autistas com inteligência subnormal - por exemplo, aquelas com Q. I. abaixo de 50 em testes padrão - provavelmente irão precisar de cuidado institucional em tempo integral quando adultos.
Crianças autistas na faixa de Q. I. próximo ao normal ou mais alto, frequentemente se beneficiam de psicoterapia e educação especial.
Fonoterapia é iniciada precocemente bem como a terapia ocupacional e a fisioterapia.

A linguagem dos sinais às vezes é utilizada para a comunicação com crianças mudas, embora seus benefícios sejam desconhecidos. Terapia comportamental pode ajudar crianças severamente autistas a se controlarem em casa e na escola. Essa terapia é útil quando uma criança autista testar a paciência de até mesmo os pais mais amorosos e os professores mais dedicados.

Lista de Checagem do Autismo

A lista serve como orientação para o diagnóstico. Como regra os indivíduos com autismo apresentam pelo menos 50% das características relacionadas.


   Os sintomas podem variar de intensidade ou com a idade.


   Dificuldade em juntar-se com outras pessoas,
   Insistência com gestos idênticos, resistência a mudar de rotina,
   Risos e sorrisos inapropriados,
   Não temer os perigos,
   Pouco contato visual,
   Pequena resposta aos métodos normais de ensino,
   Brinquedos muitas vezes interrompidos,
   Aparente insensibilidade à dor,
   Ecolalia (repetição de palavras ou frases),
   Preferência por estar só; conduta reservada,
   Pode não querer abraços de carinho ou pode aconchegar-se carinhosamente,
   Faz girar os objetos,
   Hiper ou hipo atividade física,
   Aparenta angústia sem razão aparente,
   Não responde às ordens verbais; atua como se fosse surdo,
   Apego inapropriado a objetos,
   Habilidades motoras e atividades motoras finas desiguais, e
   Dificuldade em expressar suas necessidades; emprega gestos ou sinais para os objetos em vez de usar palavras.
O que nos pediria um autista?

"Ajuda-me a compreender. Organiza meu mundo e ajuda-me a prever o que vai acontecer. Dá-me ordem, estrutura, e não um caos.

Não fiques angustiado comigo, pois isto também me angustia.

Respeita meu ritmo. Se compreenderes minhas necessidades e meu modo especial de ver a realidade, não terás dificuldade de te relacionares comigo. Não te deprimas; o normal é eu progredir e me desenvolver cada vez mais.

Não fales muito, nem depressa demais. Para ti as palavras voam como plumas, não pesam para ti, mas para mim podem ser uma carga muito pesada. Muitas vezes não é esta a melhor maneira de te relacionares comigo.

Como todas as demais crianças, e como os adultos, sinto necessidade de partilhar o prazer e gosto de fazer bem as coisas, embora nem sempre o consiga.

Para mim é difícil compreender o sentido de muitas coisas que me pedem para fazer. Ajuda-me a compreender. Procura pedir-me coisas que tenham sentido completo e decifrável para mim. Não deixes que eu me embruteça e fique inativo.

Não te envolvas demais comigo. Às vezes as pessoas são muito imprevisíveis, barulhentas demais e excessivamente animadoras. Respeita a distância de que preciso, mas sem me deixares sozinho.

Meu desenvolvimento não é irracional embora não seja fácil de entender.

Tem sua própria lógica, e muitas das condutas que chamas de “alteradas” são formas de enfrentar o mundo com minha forma especial de ser e perceber. Faze um esforço para me compreenderes.

Aceita-me como sou. Não condicione a tua aceitação a que eu deixe de ser autista. Sê otimista sem te tornares “romântico”. Minha situação em geral tende a melhorar, embora por enquanto não tenha cura.

Vale a pena viver comigo. Posso te proporcionar tanta satisfação como as demais pessoas. Pode acontecer um momento em tua vida em que eu, “autista” seja a tua maior e melhor companhia."

Angel Riviere Gómez

Assesssor Técnico de APNA - Madri - Espanha 

Os demais grupos apresentaram sobre:
  • Síndrome de Williams; 
  • Síndrome de Down; 
  • Síndrome do X Frágil; 
  • Síndrome de Prader - Willi.
Gostei bastante dessa aula, as apresentações sobre as Síndromes acrescentaram muitas informações importantes que eu não conhecia, e outra colocação é que algumas das Síndromes apresentadas para mim eram desconhecidas, foi um importante conhecimento.

Referência :


FILHO, Ércio Amaro de Oliveira. Autismo. Disponível em: http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?44. Data da publicação 01/11/2001. Revisão: 05/01/2010. Acesso em 08 de setembro de 2010.


Fontes de pesquisas:



terça-feira, 28 de setembro de 2010

Oitava aula de Fundamentos e Metodologia da Educação Especial dia 22/09/10.



"A inclusão escolar começa na alma do professor, contagia seus sonhos e amplia seus ideais. A utopia pode ter muitos defeitos, mas pelo menos, uma virtude tem: ela nos faz caminhar."
                                                                                                                                Eugênio Cunha

Primeiramente a professora apresentou vídeos sem som, somente com imagens, para entendermos um pouco como os surdos se sentem;


Em seguida a professora Beta falou que nos disponibilizou alguns materiais: 
  • Slide da Educação do surdo;
  • Alfabeto Braille;
  • Adaptações em materiais escolares, objetos pessoais...
Deficiência visual: Cego e baixa visão.
  • A deficiência visual divide-se em: Cego e baixa visão;
  • O cego trabalha mais com som e material em alto relevo;
  • Para as pessoas com baixa visão, trabalhar para estimular o que tem de visão. Cores contrastastes; caderno com linhas maiores (caderno com pautas largas é ideal para a baixa visão); materiais impressos ampliados;
  • Os cegos precisam de materiais adaptados: Mapa e globo terrestre em alto relevo, e o alfabeto em braille.
  • Também realizamos uma atividade em dupla: O olho de uma integrante da dupla foi vendado, e a outra foi guiando. Andamos pelos corredores da UNESC, para refletirmos na como se sente uma pessoa com baixa visão ou cega; 

  • Também realizamos uma atividade IRREC em duplas com a seguinte questão:


QUAL DAS DUAS DEFICIÊNCIAS, VISUAL E AUDITIVA APRESENTAM MAIOR DIFICULDADE NO TRABALHO PEDAGÓGICO?


Eu juntamente com a Luana chegamos a seguinte conclusão:


Consideramos a deficiência visual, pois, é mais difícil de o professor adequar e manusear todos os materiais para poder contribuir na aprendizagem do aluno.


Podemos mencionar como exemplo o vídeo sem áudio que assistimos no início da aula e a dinâmica vivenciada pelas acadêmicas. Pois, para nós foi mais fácil compreendermos as imagens sem áudio, do que nos deslocarmos sem podermos enxergar.

Tendo na sala de aula um aluno com surdez, acreditamos que será mais fácil o aperfeiçoamento do professor para trabalhar com esse aluno na linguagem de sinais, é possível entender suas expressões: faciais, por meio de gestos...



O BRAILLE


"O Braille é composto por 6 pontos, que são agrupados em duas filas verticais com três pontos em cada fila (cela Braille). A combinação desses pontos forma 63 caracteres que simbolizam as letras do alfabeto convencional e suas variações como os acentos, a pontuação, os números, os símbolos matemáticos e químicos e até as notas musicais.
Para os cegos poderem ler números ou partituras musicais, por exemplo, basta que se acrescente antes do sinal de 6 pontos um sinal de número ou de música". 





MATERIAIS UTILIZADOS PARA A ESCRITA EM BRAILLE



REGLETE

"Para a escrita em Braille o Deficiente Visual utiliza a Reglete: uma régua metálica com várias "janelinhas" que recebe o nome de CELAS e que é utilizada sobre uma pancha de madeira, com orifícios laterais onde pode ser encaixada a reglete.
Esta Reglete é de mesa, mas existem também regletes de bolso, onde não há necessidade da prancha para encaixe".





PUNÇÃO

"É com o punção que se faz os "furinhos" na escrita Braille dentro de cada cela. A escrita com a Reglete deve ser da direita para a esquerda, ou seja, o contrário da escrita convencional em tinta, de forma espelhada. Para fazer a leitura o deficiente visual, deverá virar a folha, onde estarão os pontos em relevo e, aí sim, fará a leitura da esquerda para a direita, como na leitura convencional em tinta.
Este punção recebe o nome de anatômico, pois pelo seu formato ele se molda ao formato dos dedos; existe também o punção convencional que tem a base arredondada".


MÁQUINA BRAILLE

"A Máquina Braille serve, também, para a escrita em Braille. Sua escrita é como em uma máquina de datilografia comum; à medida que você vai escrevendo já é possível visualizar as letras na folha.
Se por acaso houver um erro na letra é só apagar com a ponta do dedo ou com a unha; os pontinhos em relevo desaparecem com a pressão da ponta dos dedos".
UMA INFORMAÇÃO QUE CONSIDERO IMPORTANTE DESTACAR:

TODO DIA 04 DE JANEIRO COMEMORA-SE O DIA DO "SISTEMA BRAILLE"

Fontes de pesquisa:




terça-feira, 21 de setembro de 2010

Sétima aula de Fundamentos e Metodologia da Educação Especial dia 15/09/10.

"A Língua de Sinais é, nas mãos de seus mestres, uma linguagem das mais belas e expressivas, para a qual, no contato entre si é como um meio de alcançar de forma fácil e rápida a mente do surdo, nem a natureza nem a arte proporcionaram um substituto satisfatório." 
                                                                                                                                    J. Schuyler Long


Neste dia começamos a aula estudando sobre uma deficiência específica: a surdez e a língua de sinais.

No início assistimos o vídeo: " A linguagem de sinais";


Dando continuidade então, a seguir será registrado alguns itens sobre o vídeo que assistimos e explicações no decorrer da aula sobre o assunto:
  • Apesar da surdez ser genética, ela pode ser tratada, e avaliadas ao nascimento e recuperadas. Isso deve ser tratada até de preferência até os seis meses, ou o quanto antes melhor, pois a criança precisa ser estimulada para que assim, desenvolva a linguagem;
  • O tipo mais comum de surdez é no ouvido interno, para diagnosticar este problema utiliza-se o teste da orelhinha;
  • INES - Referência para os surdos. A Internet (a informática) é um recurso excelente para os surdos;
  • A libra possui gramática e estrutura própria, e não somente gestos;
  • Os surdos e os ouvintes possuem as mesmas capacidades;
  • É importante os profissionais capacitados e intérpretes para auxiliar na formação dos surdos;
  • LIBRAS - Língua Brasileira de Sinais;
  • A Libras representa também conceitos abstratos como as demais línguas;
  • Surdos ou não todos nos igualamos a ouvir;
  • INES - Instituto Nacional de Educação de Surdos, criada no século XIX, por Dom Pedro;
  • Além do INES - Temos a FINEIS - Federação Nacional de Educação e Integração dos surdos.

CONTINUAÇÃO DA EXPLICAÇÃO DO SLIDE "EDUCAÇÃO INCLUSIVA" A QUAL NÃO   HAVIA SIDO CONCLUÍDO:
  • Para o surdo a expressão facial é mais importante que os sons, sendo que a mesma é indispensável para os mesmos;
  • Os surdos quando querem expressar alguma coisa, as pessoas não entendem, por esse motivo eles ficam irritados;
  • O surdo se distrai com a maior facilidade. As vezes o professor fala e ele não entende, assim, qualquer outra coisa distrai sua atenção;
  • Preferencialmente o surdo na escola / sala de aula deve sempre sentar na primeira carteira, porque ele vai ter o campo visual todo na sua frente livre, dificultando a sua distração;
  • Para o surdo nada é formado, deve-se ampliar o seu vocabulário;
  • Tem muito regionalismo na linguagem de sinais.

EM SEGUIDA A PROFESSORA NOS ENSINOU UM POUCO DA LINGUAGEM DE SINAIS E COLOCAMOS EM PRÁTICA COM ALGUMAS PALAVRAS:
  • Amor - Ódio
  • Dia - Noite
  • Calo - Frio
  • Mulher - Homem
  • Novo - Velho
  • Bonito - Feio
  • Feliz - Triste
  • Gordo - Magro
  • Alto - Baixo
  • Certo - Errado
  • Bom - Ruim
  • Bem - Mal
  • Grande - Pequeno 
  • Grosso - Fino
  • Longe - Perto.


Após assistimos o vídeo "HELLEN KELLER". Falava a história de uma menina surda na qual, os pais não sabiam como proceder com ela e a deixam livre para fazer o que queria, como queria e na hora que queria.
Contrataram uma professora que começou todo um processo para ajudá-la a ter limite e se socializar, tendo uma boa convivência na presença das pessoas.
Foi um trabalho muito difícil, porque o pai de Hellen interferia muito, ele não queria que ela sofresse, entendia que, a forma com que ela estava aprendendo com sua professora, estava causando sofrimento a menina. Por esse motivo a professora foi demitida, ao se despedir da menina, começou a se comunicar com a professora, foi onde os pais viram , se aproximaram e consideram felizes o bom trabalho da professora, emocionados por verem que Hellen havia aprendido muito. E tudo o que ela aprendeu contribuiu para a sua vida.

UMA CURIOSIDADE...


Desse modo finalizamos mais uma aula de FMEE!

ABRAÇOS E ATÉ A PRÓXIMA AULA!

Fontes de pesquisa :


http://deficienciavisualsp.blogspot.com/2009/04/blog-post.html

http://www.google.com.br/search?hl=pt-BR&q=IMAGEM+DIA+DO+SURDO+FAIXA&aq=f&aqi=&aql=&oq=&gs_rfai=

http://www.google.com.br/search?hl=pt-BR&q=immagem+de+linguagem+de+sinais&aq=f&aqi=&aql=&oq=&gs_rfai=

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Sexta aula de Fundamentos e Metodologia da Educação Especial dia 08/09/10

Oi pessoal, antes de registrar nossa aula de FMEE, trago-lhes uma linda mensagem, é muito comovente, me fez refletir sobre diversas das minhas ações, vejam!

OLIMPÍADAS ESPECIAIS DE SEATLE



"Há alguns anos, nas Olimpíadas Especiais de Seattle, nove participantes, todos com deficiência mental, alinharam-se para a largada da corrida de 100 metros rasos.

Ao sinal, todos partiram, não exatamente em disparada, mas com vontade de dar o melhor de si, terminar a corrida e ganhar.

Um dos garotos tropeçou no asfalto, caiu e começou a chorar.

Os outros ouviram o choro, diminuíram o passo e olharam para trás.

Então viraram e voltaram. Todos eles.

Uma das meninas com Síndrome de Down ajoelhou, deu um beijo no garoto e disse: - Pronto, agora vai sarar!

E todos os nove competidores deram os braços e andaram juntos até a linha de chegada.

O estádio inteiro levantou e os aplausos duraram muitos minutos…

Talvez os atletas fossem deficientes mentais….

Mas com certeza, não eram deficientes espirituais…

Isso porque, lá no fundo, todos nós sabemos que o que importa nesta vida, mais do que ganhar sozinho é ajudar os outros a vencer, mesmo que isso signifique diminuir os nossos passos…"

Neste dia recebemos as avaliações realizadas na última aula dia 01/09/10;

Também nos foi entregue a atividade IRREC, retirada da Revista "Nova Escola" ;
Em seguida foi retomado o assunto do slide "Educação Inclusiva", onde dialogamos bastante sobre cada item, então seguem as anotações:

*Para pessoas com deficiência, como usar o termo?
O termo "excepcional" é usado nas APAES, por ser um termo   paternalista;

Depois as outras entidades começaram a não mais gostar do termo "excepcional " e as pessoas passaram a serem chamadas de pessoas com  deficiência;

Posteriormente, de pessoas portadoras de necessidades especiais;
Por último foi denominado, pessoa com deficiência. As pessoas passaram a  serem chamadas pela sua deficiência específica: Deficiente visual, auditivo, PA, Deficiente mental...

Crianças com deficiência auditiva: É mais visível quando acaba o período do balbucio, por volta dos oito (8) meses de vida, quando finaliza o período do reflexo e a criança não desenvolve a fala.

Os estudiosos que a criança surda de nascimento, se for feito uma comunicação com ela desde o início, trabalhando a língua de sinais, ela acompanhará os demais que não possuem surdez;

Para as crianças com baixa visão é muito importante o material ampliado. 

Para crianças cegas, utilizar o braille e material em alto relevo.

Essas foram algumas anotações dessa aula!

Após a apresentação dialogada dos slides, a professora distribuiu a turma em grupos. Para cada grupo entregou uma situação problema do cotidiano escolar, juntamente com alguns questionamentos. E pediu para que cada grupo, em forma de debate, respondesse como nós procederíamos naquela situação. O debate foi muito significativo!

É ISSO AI PESSOAL E PROFESSORA ALBERTINA, ESTAMOS NUM PROCESSO MUITO IMPORTANTE DE APRENDIZAGEM SOBRE EDUCAÇÃO ESPECIAL INCLUSIVA! ESTOU GOSTANDO BASTANTE DA AULA, JÁ ESTOU AGUARDANDO A PRÓXIMA, POIS, PERCEBE-SE QUE MUITO TEMOS QUE APRENDER! MÃOS A OBRA ENTÃO, VAMOS ESTUDAR!

TAMBÉM PRECISO REGISTRAR A IMPORTÂNCIA DA TECNOLOGIA NA EDUCAÇÃO, NÃO É PROFESSORA GRAZIELA, POIS, SEM ESSA INTENSA TECNOLOGIA JAMIS PODERÍAMOS ESTAR SOCIALIZANDO NESTE BLOG ESSES ASSUNTOS DE INTENSA IMPORTÂNCIA SOBRE EDUCAÇÃO ESPECIAL INCLUSIVA. ESTOU REALMENTE CONVENCIDA DE QUE A INTERDISCIPLINARIEDADE PRECISA PERMEAR PARA QUE  NOSSA EDUCAÇÃO SEJA DE QUALIDADE!

BOA SEMANA E ATÉ O PRÓXIMO ENCONTRO!



Fonte de pesquisa :

http://deficienciavisualsp.blogspot.com/2009/02/mensagens.html


terça-feira, 14 de setembro de 2010

Quinta aula de Fundamentos e Metodologia da Educação Especial dia 01/09/10

Neste dia (01/09/10) nossa aula de FMEE foi um pouco diferente das demais. Realizamos uma avaliação individual sobre os assuntos abordados até então. Foi uma avaliação muito significativa, não objetivando a nota, mas o nosso conhecimento sobre a "Educação Especial Inclusiva", conhecimento esse muito importante para a nossa vida pessoal e em especial, profissional!

Mas não é só isso, encontrei essa mensagem do grande Escritor Gaúcho "MÁRIO QUINTANA" e gostaria de compartilhar com vocês, pois, é muito bonita, e nos remete a uma imensa reflexão! 
Ai vai... 


"DEFICIÊNCIAS - MÁRIO QUINTANA"

(Escritor gaúcho nascido em 30/07/1906 faleceu em 05/05/1994).



"Deficiente" é aquele que não consegue modificar sua vida, aceitando as imposições de outras pessoas ou da sociedade em que vive, sem ter consciência de que é dono do seu destino.


"Louco" é quem não procura ser feliz com o que possui.


"Cego" é aquele que não vê seu próximo morrer de frio, de fome, de miséria, e só tem olhos para seus míseros problemas e pequenas dores.


"Surdo" é aquele que não tem tempo de ouvir um desabafo de um amigo, ou o apelo de um irmão. Pois está sempre apressado para o trabalho e quer garantir seus tostões no fim do mês.


"Mudo" é aquele que não consegue falar o que sente e se esconde por trás da máscara da hipocrisia.


"Paralítico" é quem não consegue andar na direção daqueles que precisam de sua ajuda.


"Diabético" é quem não consegue ser doce.


"Anão" é quem não sabe deixar o amor crescer.E, finalmente, a pior das deficiências é ser miserável, pois:"


" Miseráveis" são todos que não conseguem falar com Deus."

Fonte de pesquisa :